Brincadeirinha...com um fundo de verdade

07:24



Recebi este texto de uma pessoa muito querida e engraçada, já repercutindo de outras, e quero repartir com os leitores deste blog para descontrair. Evidentemente foi escrito por um homem, mas nós mulheres podemos fazer as adaptações necessárias. Quem me enviou diz que o autor é médico, e até cita o nome dele, mas como não tenho certeza (sabemos que a internet está cheia de artigos apócrifos), omiti a autoria e deixo só a parte que, infelizmente, é "engraçada".

COMO A MEDICINA DA DOENÇA FUNCIONA:
Aos 30 anos, você tem uma depressãozinha, uma tristeza  meio persistente: prescreve-se FLUOXETINA.
A Fluoxetina dificulta seu sono. Então, prescreve-se CLONAZEPAM, o Rivotril da vida. O Clonazepam o deixa meio
bobo ao acordar e reduz sua memória. Você volta ao doutor. Ele nota que você aumentou de peso. Aí, prescreve SIBUTRAMINA.
A Sibutramina o faz perder uns quilinhos, mas lhe dá uma taquicardia incômoda. Novo retorno ao doutor. Ele nota que você, além da
"batedeira” no coração, também está com a pressão alta. Então, prescreve-lhe ATENOLOL para reduzir sua taquicardia e LOSARTANA  para a pressão.

Você já está com 35 anos e toma: Fluoxetina, Clonazepam, Sibutramina, Losartana e Atenolol. E, aparentemente adequado, um “polivitamínicos” é prescrito. Como o doutor não entende nada de vitaminas e minerais, manda que você compre um “Polivitamínico de A a  Z” , que pra muito pouca coisa serve. Mas, na  mídia, Luciano Huck disse que esse é ótimo. Você  acreditou, e comprou. Lamento!  Já se vão R$ 350,00 por mês. Pode pesar no orçamento. O dinheiro a ser gasto em investimentos e lazer, escorre para o ralo da indústria farmacêutica. Você começa a ficar nervoso, preocupado e ansioso (apesar da Fluoxetina e do Clonazepam), pois as contas não batem no fim do mês. Começa a sentir dor de estômago e azia. Seu intestino fica “preso”. Vai a outro doutor. Prescrição:  OMEPRAZOL + DOMPERIDONA + LAXANTE “NATURAL”. Os sintomas somem, mas só os sintomas, apesar da “escangalhação” que virou sua flora intestinal.

Outras queixas aparecem. Dentre elas, uma é particularmente perturbadora: aos 37 anos apenas, você  não tem mais potência sexual. Além de estar “brochando” com frequência, tem pouquíssimo  esperma e a libido está embaixo dos pés. Para o doutor da medicina da doença, isso não é problema. Até manda você escolher o remédio: SILDANAFIL, TADALAFIL,  LODENAFIL ou VARDENAFIL. Escolha por pim-pam-pum. Sua  potência melhora, mas, como consequência, esses remédios  dão uma tremenda dor de cabeça, palpitação, vermelhidão e coriza. Não há problema, o doutor aumenta a dose do  ATENOLOL e passa uma NEOSALDINA para você tomar antes do sexo. Se precisar, instila um “remedinho” para  seu corrimento nasal; pena que sobrecarrega seu coração.

Quando tudo parecia solucionado, aos 40 anos, você percebe que seus dentes estão apodrecendo e caindo (cá entre nós, é efeito do
antidepressivo). Tome grana pra gastar com o dentista. Nessa mesma época, outra constatação: sua memória está  falhando bem mais que o habitual. Mais uma vez, para seu doutor,  isso não é problema: GINKGO BILOBA é prescrito.  Nos exames de rotina, sua glicose está em 110 e seu colesterol em 220. Nas costas da folha de receituário, o doutor prescreve METFORMINA + SINVASTATINA. “É para evitar Diabetes e Infarto”, diz o cuidador de sua saúde(?!).

Aos 40 e poucos anos, você já toma: FLUOXETINA, CLONAZEPAM, LOSARTANA, ATENOLOL, POLIVITAMÍNICO de A a Z, OMEPRAZOL, DOMPERIDONA, LAXANTE “NATURAL”,  SILDENAFIL, VARDENAFIL, LODENAFIL ou TADALAFIL, NEOSALDINA  (carinhosamente chamada de “Neusa”), GINKGO BILOBA,  METFORMINA e SINVASTATINA.

Convenhamos, isso está muito longe de ser saudável!. Mil reais por mês! E sem saúde!!!  Você ainda continua deprimido, cansado e engordando. Volta ao doutor, de novo. Ele troca a Fluoxetina por DULOXETINA, um antidepressivo “mais moderno”.  Após dois meses você se sente melhor (ou um pouco “menos ruim”). Porém, outro contratempo surge:  o novo antidepressivo o faz urinar demoradamente e com jato fraco. Passa a ser necessário levantar duas vezes à noite  para mijar. Lá se foi seu sono, seu descanso extremamente necessário para sua saúde. Mas isso é fácil para seu  doutor: ele prescreve TANSULOSINA, para ajudar na micção. Você melhora, realmente, contudo... não ejacula mais. Não sai nada!

Vou parar por aqui. É deprimente. Isso não é medicina. Isso não é saúde.
Essa história termina com uma situação cada vez mais comum: a DERROCADA EM BLOCO da sua saúde. Você está
obeso, sem disposição, com sofrível ereção e memória e concentração deficientes. Diabético, hipertenso e com  suspeita de câncer. Dentes: nem vou falar. O peso elevado arrebentou seu joelho (um doutor cogitou até colocar uma  prótese).. Surge na sua cabeça a ideia maluca de procurar um CIRURGIÃO BARIÁTRICO, para “reduzir seu  estômago” e um PSICOTERAPEUTA para cuidar de seu  juízo destrambelhado é aconselhado.

Sem grana, triste, ansioso, deprimido, pensando em dar fim  à sua minguada vida e... DOENTE, muito doente! Apesar dos
“remédios” (ou por causa deles!!).  A indústria farmacêutica? “Vai bem,  obrigado!”, mais ainda com sua valiosa contribuição  por anos ou décadas. E o seu doutor? “Bem, obrigado!”, graças à sua doença (ou à doença  plantada passo-a-passo em sua vida).

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PS: O "autor" do artigo diz que os médicos ganham viagens ao exterior, com hospedagem e alimentação, por conta dos laboratórios e que essas vantagens aumentam quando mais medicamentos eles indicarem.

Será verdade?

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